A Martha é professora de uma turma de 4ª série e fez uma excursão com a garotada ao Observatório de Antares , na Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia, onde foram recebidos pelo professor José Carlos do Santos.
Como tem alma de poeta, Martha faz o relato da excursão de uma forma bem diferenciada:
Eu vim à vida a passeio.
Como não sei onde fica o norte nem o leste,
me sentei do lado do Sol
e não pude o melhor da viagem: ver a vida da janela.
Abriu-se a portinhola de dentro e percorri labirintos de mim.
Quem não tem pedra, caça com satélite.
Estamos dentro de um bicho chamado galáxia.
A galáxia está caminhando e a Lua lentamente se afastando da Terra.
Para ser telúrica: Estrela é como gente, era azul, está amarela e vai morrer daqui a quatro milhões de anos.
O Sol vai engolir a Terra.
Ver as Estrelas do céu transborda a nossa emoção.
Os decibéis dentro do ônibus chegam ao limite da dor.
Mas são alegria.
Um menino em silêncio conta os cavalos na estrada.
Passa vaca,passa boi,passa enxada.
Passam mulher e homem,caminhão,borracharia,casas solitárias.
Passam folhas de bananeira e varal de cores variadas.
A poesia faz morada na boca das crianças:
quando escuto essa música sinto alívio no coração, diz Alexandre,
e Warney anuncia: o Sol é o mundo pegando fogo.
Como tem alma de poeta, Martha faz o relato da excursão de uma forma bem diferenciada:
Eu vim à vida a passeio.
Como não sei onde fica o norte nem o leste,
me sentei do lado do Sol
e não pude o melhor da viagem: ver a vida da janela.
Abriu-se a portinhola de dentro e percorri labirintos de mim.
Quem não tem pedra, caça com satélite.
Estamos dentro de um bicho chamado galáxia.
A galáxia está caminhando e a Lua lentamente se afastando da Terra.
Para ser telúrica: Estrela é como gente, era azul, está amarela e vai morrer daqui a quatro milhões de anos.
O Sol vai engolir a Terra.
Ver as Estrelas do céu transborda a nossa emoção.
Os decibéis dentro do ônibus chegam ao limite da dor.
Mas são alegria.
Um menino em silêncio conta os cavalos na estrada.
Passa vaca,passa boi,passa enxada.
Passam mulher e homem,caminhão,borracharia,casas solitárias.
Passam folhas de bananeira e varal de cores variadas.
A poesia faz morada na boca das crianças:
quando escuto essa música sinto alívio no coração, diz Alexandre,
e Warney anuncia: o Sol é o mundo pegando fogo.
7 comentários:
Oi Pró Martha,
Aqui é Alice...
Passei aqui i vi sua poesia...
achei bem legal...
Interessante esse blog!!
Beijos ALice
Oi Martinha,
Nunca mais nos vimos, não é? Mas sei que gostamos de termos nos visto e convivido muito um dia que passou há muito e pouco tempo.
Adorei sua poesia e relembrar da sua voz!
Um beijão,
Sua amiga Estela (lua)
Querida Matha,
Adorei sua poesia e adorei relembrar da sua voz. Siga escrevendo e
publicando faz bem à humanidade e à galáxia.
Tenho tido contato com Kátia Teles, apareça.
Um beijão,
Estela (Lua)
Olá Colega!
Esta poesia é muito bacana!
Pra quem fez aquela viagem ao observatório de Antares, poderá compreendê-la ainda mais! Fico feliz por você, em encontrar um Blog tão legal!
Mônica Canário
Embora atrasada, cheguei aqui, vi e adorei o modo poético como você relata o passeio e as crianças. Lindo, Martha.
Beijo,
Conceição
Parábens pelas postagens.
http://www.rafaelnink.com/blog
adorei seu blog e suas historias, parabéns !
abraço
Helô
Postar um comentário